sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Capitalismo Atual - Técnico-Científico-Internacional

Capitalismo Atual - Técnico-Científico-Internacional

Terceira Revolução Industrial

Internet Service Provider

O Panorama da Terceira Revolução Industrial

A Terceira Revolução Industrial, iniciada nas décadas de 1950-1960, transformou profundamente a economia mundial através da convergência entre avanços tecnológicos e globalização. Este período caracteriza-se pelo desenvolvimento da robótica, informática, microeletrônica, nanotecnologia e biotecnologia, impulsionadas pelos investimentos pós-guerra em pesquisa e desenvolvimento.

Principais Tecnologias: Robótica, Informática, Microeletrônica, Nanotecnologia e Biotecnologia

Tecnologia

Características Globais Marcantes

Expansão Multinacional

As corporações multinacionais expandiram-se globalmente, estabelecendo operações em países que oferecem vantagens como incentivos fiscais, mercados amplos, infraestrutura adequada, matérias-primas baratas e mão de obra acessível.

Terciarização Econômica

Esta estratégia promoveu uma integração econômica global sem precedentes, fortalecendo especialmente o setor de serviços financeiros e transformando a estrutura produtiva mundial.

Setores da Economia

Modelo Neoliberal

Consolidou-se o modelo neoliberal, defendendo a supremacia do mercado livre e a minimização da intervenção estatal. O "Estado Mínimo" propõe redução da carga tributária para aumentar a competitividade empresarial.

Impactos Sociais

Essas mudanças implicam na diminuição de direitos trabalhistas e transferência de serviços públicos essenciais como saúde, educação e infraestrutura para a iniciativa privada.

Neoliberalismo

Essas transformações criaram uma economia globalizada orientada pelo lucro, onde tecnologia e mercados globais ditam o desenvolvimento. Este paradigma redefiniu as relações entre Estado, mercado e sociedade, gerando oportunidades de crescimento, mas também desafios relacionados à desigualdade social e sustentabilidade ambiental.

3ª Revolução Industrial

A 3ª Revolução Industrial: Transformações Geográficas na Era Digital

A 3ª Revolução Industrial: Transformações Geográficas na Era Digital

A Terceira Revolução Industrial (1950-2010) redefiniu profundamente a geografia econômica mundial, criando novos centros de poder tecnológico e alterando os padrões de distribuição espacial da produção, população e riqueza globais.

Concentração Geográfica da Inovação

A revolução digital criou tecnopolos como o Vale do Silício (EUA), Cambridge (Reino Unido) e Bangalore (Índia). Essas concentrações geográficas de empresas de tecnologia, universidades e centros de pesquisa tornaram-se os novos motores da economia mundial, alterando hierarquias urbanas tradicionais.

Reestruturação Produtiva Global

A Nova Divisão Internacional do Trabalho emergiu com a automação e telecomunicações. Países desenvolvidos especializaram-se em P&D e serviços high-tech, enquanto nações em desenvolvimento tornaram-se centros de manufatura. Esta reestruturação criou cadeias produtivas globais complexas e interdependentes.

Transformações no Espaço Urbano

Nossas cidades estão em constante mudança, impulsionadas pela era digital. Antigos distritos industriais dão lugar a clusters tecnológicos, repletos de startups. Novos centros de negócios emergem, com seus arranha-céus e painéis digitais, e a infraestrutura urbana se adapta com fibra óptica, tornando-as "cidades digitais" conectadas.

O Desafio da Gentrificação

No entanto, essas transformações também trazem a gentrificação. Esse fenômeno ocorre quando um bairro se valoriza tanto que seus moradores originais, de baixa renda, são forçados a sair devido ao aumento dos custos. Isso muda a geografia social urbana, podendo causar perda da identidade local e segregação. É um desafio para que o desenvolvimento urbano beneficie a todos.

Impacto Geográfico: A 3ª Revolução Industrial criou uma nova geografia mundial baseada na informação e conhecimento, estabelecendo hierarquias espaciais que privilegiam centros de inovação tecnológica sobre tradicionais regiões industriais, redefinindo o conceito de vantagem locacional na economia global.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Capitalismo Financeiro e Monopolista

Capitalismo Financeiro - 1º Ano

Capitalismo Financeiro

Segunda Revolução Industrial - Material de Estudo

A Segunda Revolução Industrial foi um marco de profundas transformações econômicas, sociais e tecnológicas. Ela consolidou o capitalismo financeiro, no qual os bancos passaram a desempenhar um papel central no financiamento da indústria e na organização do mercado. Compreender esse período é essencial para entender como a economia global moderna se estrutura até hoje.

🏭 O que foi a Segunda Revolução Industrial?

Período: Final do século XIX até o início do século XX (1850–1914)

Principais países: Alemanha, Estados Unidos, Japão, França e Inglaterra

Impacto: Novas fontes de energia, crescimento das cidades, surgimento de grandes indústrias e início da produção em massa. As inovações tecnológicas alteraram a forma de produzir e consumir em todo o planeta.

Indústrias e eletrificação

A industrialização ganhou força com eletricidade, aço e transporte moderno

⚙️ Inovações Tecnológicas

  • Energia elétrica: transformou a iluminação, produção e comunicação
  • Motor a combustão: possibilitou o surgimento de carros, aviões e máquinas agrícolas
  • Indústria química: introduziu novos medicamentos, tintas, plásticos e fertilizantes
  • Produção em série: popularizada por Henry Ford, barateou e acelerou a fabricação de bens

💰 O que é Capitalismo Financeiro?

É o período em que os bancos e instituições financeiras passaram a controlar parte significativa da economia, investindo nas grandes indústrias e influenciando decisões estratégicas.

Investimentos na indústria

Os bancos passaram a investir diretamente na indústria

🏢 Monopólios e Trustes

Grandes empresas cresceram tanto que passaram a dominar mercados inteiros, criando monopólios. Surgiram então os trustes verticais, horizontais e os cartéis.

  • Truste Vertical: controla toda a cadeia produtiva, do recurso ao produto final
  • Truste Horizontal: domina várias empresas de um mesmo setor
  • Cartel: acordo entre empresas concorrentes para manipular preços e mercado
Truste Vertical

Exemplo de truste vertical: uma empresa controla todos os setores

Resumo: A Segunda Revolução Industrial e o capitalismo financeiro transformaram o mundo. Com novas tecnologias, os bancos tornaram-se protagonistas da economia. O surgimento de monopólios e trustes alterou as regras do mercado, moldando o cenário que conhecemos hoje.

Capitalismo Industrial

Capitalismo Industrial: O Que Foi e Quais Foram as Consequências

Entenda como a Primeira Revolução Industrial transformou a economia, o trabalho e a sociedade no século XVIII.

A Primeira Revolução Industrial foi um marco na história mundial e deu origem ao Capitalismo Industrial, sistema que moldou o mundo moderno. Neste artigo, você vai entender suas causas, características, inovações tecnológicas e as consequências sociais desse processo histórico fundamental.

🏭 O que foi a Primeira Revolução Industrial?

Quando: Entre 1760 e 1840

Onde: Inglaterra (posteriormente se espalhou pela Europa e EUA)

A produção deixou de ser artesanal e passou a acontecer em fábricas, com o uso de máquinas e energia a vapor. Essa mudança marcou o início da era industrial.

Fábricas da Primeira Revolução Industrial na Inglaterra

🔧 Invenções Tecnológicas que Transformaram o Mundo

  • Máquina a vapor: base da industrialização
  • Tear mecânico: agilizou a produção têxtil
  • Locomotiva: acelerou o transporte de mercadorias e pessoas
  • Carvão mineral: fonte de energia da época
💡 O que é Capitalismo Industrial?
Sistema econômico em que os meios de produção pertencem a empresários (burguesia), que buscam lucro por meio da produção em larga escala com trabalho assalariado.
Máquina a vapor usada nas fábricas

📈 Características do Capitalismo Industrial

  • Propriedade privada: meios de produção nas mãos dos capitalistas
  • Trabalho assalariado: operários vendem sua força de trabalho
  • Busca por lucro: produção visa o mercado e o ganho financeiro
  • Produção em massa: padronização e aumento da produtividade

📅 Fases do Capitalismo Industrial

  • 1760–1840: Início na Inglaterra (Primeira Revolução)
  • 1840–1870: Expansão para Europa e América
  • 1870–1914: Segunda Revolução Industrial e novos setores (eletricidade, aço, química)

⚖️ Consequências Sociais e Econômicas

  • Urbanização: êxodo rural e crescimento das cidades industriais
  • Desigualdade social: divisão entre burguesia e proletariado
  • Trabalho infantil: comum nas fábricas do século XIX
  • Movimentos operários: início das lutas por direitos trabalhistas

📌 Gostou do conteúdo?

Este artigo faz parte de uma série sobre Revoluções, Capitalismo e Sociedade. Se você quer continuar aprendendo:

Tags: Revolução Industrial, Capitalismo, História Econômica, Ensino Médio, Geografia e História, Capitalismo Industrial Consequências

Continentes Flutuantes a Teoria da deriva dos Continentes

Desvendando os Segredos da Terra: A Fascinante Teoria da Deriva Continental

Você já parou para pensar como a complexa dança dos continentes pode influenciar a vida no nosso planeta? A Teoria da Deriva Continental não é apenas um conceito geológico; ela nos oferece uma chave poderosa para entender a distribuição da vida, a formação de paisagens e até mesmo a história das espécies. Prepare-se para uma jornada ao centro da Terra e da história do nosso mundo!

O Enigma do Quebra-Cabeça Gigante: As Primeiras Pistas

Por séculos, o contorno dos litorais intrigou os cientistas. Observe, por exemplo, como a costa leste do Brasil parece se encaixar quase perfeitamente com a costa oeste da África. Essa "sintonia" geográfica não podia ser mera coincidência. Era a primeira e mais visual pista de que algo grandioso havia acontecido no passado do nosso planeta.

Alfred Wegener e a Audaciosa Pangeia

Foi o meteorologista alemão Alfred Wegener quem, após anos de estudo e observações multidisciplinares, formulou uma teoria revolucionária no início do século XX: a ideia de que, em um passado remoto, todos os continentes do nosso planeta estavam unidos em um único supercontinente, que ele chamou de Pangeia. Uma ideia audaciosa para a época, que propunha uma Terra muito mais dinâmica do que se imaginava.

A Revolução de 1960: Desvendando o Interior da Terra

Por décadas, as teorias de Wegener foram vistas com ceticismo pela comunidade científica. A grande virada, que deu o crédito e a base científica que faltavam, veio somente a partir da década de 1960. Com o avanço da tecnologia, conseguimos finalmente desvendar o que acontece nas profundezas do nosso planeta, revelando um interior muito mais ativo do que se supunha.

Continentes em Movimento: O Motor da Deriva

A teoria da deriva continental encontrou seu fundamento na compreensão de que a crosta terrestre não é um bloco sólido e imóvel. Pelo contrário, ela é uma camada relativamente fina de consistência sólida que "flutua" sobre outra camada de consistência pastosa e viscosa: o magma. Imagine nossos continentes como gigantescas balsas de rocha sólida, deslizando lentamente sobre esse oceano de rocha derretida!

Segundo essa tese, os pontos de menor resistência na crosta estão sujeitos à ruptura. Uma vez rompidos, esses imensos blocos começam a navegar, de forma quase imperceptível para nós, sobre a superfície terrestre.

As Provas Inegáveis: Marcas de um Planeta Dinâmico

Os efeitos desse movimento colossal são visíveis em toda parte:

  • Quando blocos continentais se afastam, eles criam falhas geológicas tremendas no fundo dos oceanos, como a gigantesca falha que divide o Atlântico entre a África do Sul e a América do Sul. Sensores avançados já comprovaram que esses dois continentes se afastam cerca de 2 centímetros por ano!
  • Por outro lado, quando os blocos se aproximam e se chocam, a superfície terrestre "enruga", formando imponentes cordilheiras montanhosas. Por exemplo, a majestosa Cordilheira dos Andes, na América do Sul, tem surpreendentes semelhanças geológicas com as Montanhas Rochosas na América do Norte.
  • Um dos maiores exemplos desse choque é a formação da Cordilheira do Himalaia, lar do Monte Everest. Ela surgiu do violentíssimo impacto da Índia, que se separou do continente africano e colidiu com a Ásia, criando o "enrugamento" mais alto do mundo.
  • Até mesmo a distribuição da vida e dos fósseis nos dá pistas! Quando Cristóvão Colombo chegou à América, ele não encontrou cavalos, elefantes ou outros grandes mamíferos conhecidos na Ásia e África. No entanto, foram encontrados fósseis antigos desses animais aqui na América, indicando uma conexão passada que só a deriva continental pode explicar.

A Teoria da Deriva Continental, portanto, não é apenas uma curiosidade científica. Ela é a base para entendermos a dinâmica do nosso planeta, a formação de recursos naturais, a ocorrência de terremotos e vulcões, e até mesmo a evolução da vida.

Quer dominar a Geografia e entender profundamente as forças que moldam nosso planeta e suas paisagens?

Garanta Seu Acesso ao Curso Completo!

Problemas Com Fusos Horários

Problemas com Fusos Horários


É importante destacar que quando aparecem em formas de exercícios os fusos horários devem ser interpretados para só depois serem resolvidos, como nos exemplos abaixo, porém é sempre necessário lembrar que as horas para Leste (direita) sempre serão adiantadas enquanto as horas para o oeste (esquerda) sempre serão atrasadas, isso ocorre porque o hemisfério Leste sempre recebe as primeiras horas do novo dia enquanto o oeste recebe as últimas horas de Sol desse mesmo dia:
I) Se em A (15° O) são 18 horas que horas serão em B (30°L)?


Obs: Importante sempre iniciar por um ponto de referência que no caso é A pois possui a Longitude de onde se inicia e o mais importante de que horas se inicia o problema.
Obs 2: Monte o gráfico como o modo a seguir e prossiga até achar o ponto que pretende no caso 30° L:

15º         0°         15°         30°
  |           |             |             |
18hrs    

Obs3: Por fim como o gráfico vai em direção ao Leste vamos adiantar 1 hora a cada 15°, deixando o gráfico assim:
15º         0°         15°         30°
  |           |             |             |
18hrs     19h        20h        21h

Logo em B serão 21 horas.

Fuso
Importante destacar que haverá problema que apresente o nome FUSO.
Caso haja questões que se apresentem dessa forma é importante frisar que:
1 Fuso = 1 hora
2 Fusos = 2 Horas
5 Fusos = 5 Horas e assim por diante.
Vejamos:

II) Se em A são 14 horas que horas serão em C 5 fusos para o Oeste?
Montemos o gráfico:
C                                                                  A
|             |             |             |             |             |
                                                                   14hrs    


Cada traço representa 1 hora, no caso indo para o oeste logo cada traço representa uma hora a menos até o ponto desejado, por fim basta ir diminuindo até chegar a esse ponto:
C                                                                  A
|             |             |             |             |             |
9           10           11          12           13      14hrs

Logo em C serão 9 horas

Treine com mais alguns exercícios e veja sua habilidade!

Se em A(45°O) são 6 horas que horas chegaremos em B(45°L)  em viagem que durou 4 horas?
a) 14 horas
b) 16 horas
c) 17 horas
d) 18 horas

2)- Na França são 17 horas. O que será que os americanos estão fazendo, pois, estão 5 fusos para oeste?
a)  Dormindo
b)  Lanchando
c)   Almoçando
d)  Tomando Café da Manhã

3)- Um time de futebol do estado de São Paulo (localizado no fuso 45° O) irá realizar uma partida em Boa Vista (60° O), capital de Roraima. A equipe irá embarcar às 14h e a viagem terá duração de 6 horas. Considerando o horário de Roraima, a que horas os jogadores de São Paulo desembarcarão em seu destino final:
a) 19h
b) 17h
c) 21h
d) 20h

4)- UEL-2006) Considere que um avião supersônico sai da cidade de Tóquio à 1 h da manhã de um domingo com direção à cidade de Manaus - AM. A duração do voo é de oito horas e a diferença de fuso horário de uma cidade a outra é de onze fusos a oeste. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a hora e o dia da semana da chegada desse avião na cidade de Manaus.

(A) 22 h do sábado.
(B) 23 h do sábado.
(C) 01 h do domingo.
(D) 10 h do domingo.