Programa
Nacional do Álcool - Estratégia governamental como alternativa de substituir a gasolina
pelo etanol de veículos leves devido aos aumentos do preço do petróleo entre os
anos 70 e 80 e passou a ter grande peso nas importações do país.
Para
isso foi oferecido vários incentivos fiscais e empréstimos bancários com juros
abaixo da taxa de mercado para os produtores de cana-de-açúcar e para as
indústrias automobilísticas que desenvolvessem carros movidos a álcool.
O
Programa Nacional do Álcool promoveu uma série de problemas como: elevação da
dívida pública em consequência dos benefícios concedidos; aumento dos
latifúndios monocultores de cana-de-açúcar; elevação dos preços de alguns
gêneros alimentícios (pois ocorreu a redução do cultivo de alimentos em
substituição à cana-de-açúcar), entre outros.
Para
agravar ainda mais, durante desde 1986, houve a redução do preço do barril de
petróleo. Esse fato fez com que a diferença entre a gasolina e o álcool
diminuísse e para manter o preço do Álcool com relação a gasolina o governo
passou a dar subsídios ainda maiores.
A
produção de 1985 a 1998 se manteve em 12 bilhões de litros por ano.
Entre
1989 e 1990 o desanimo no mercado foi tão grande que a produção diminuiu e
chegou a faltar combustível provocando o desabastecimento.
A
partir de 1990 o governo passou a extrair petróleo a ponto de se tornar Esta vantagem foi eliminada em 1990 quando o
Governo lançou um programa de “carros populares” baratos movidos a gasolina e
com isso encerrou incentivos a empresas sucroalcooleiras, porém ainda possui
redução no ICMS e ainda possua benefício tarifário.
Atualmente
para enfrentar impactos do preço do petróleo como o de 2001 o Brasil passou a
ser válvula de escape para si e outros países oferecendo o Álcool Anidro que
pode ser implementado na gasolina na porção que varia entre 20 e 25% que variam
de acordo com o preço dos combustíveis (álcool ou gasolina) e que tem ganhado
força com os motores bicombustível (flex).
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