O Toyotismo nasceu no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, como uma alternativa ao modelo Fordista vigente nas fábricas dos Estados Unidos. Enquanto o Fordismo priorizava produção em massa com tarefas repetitivas, o Japão enfrentava escassez de recursos e precisava de um sistema mais flexível e eficiente.
Foi nesse cenário que Eiji Toyoda, ao visitar fábricas em Detroit, nos Estados Unidos, observou o funcionamento do sistema de produção em massa criado por Henry Ford. Embora eficiente em escala, esse modelo apresentava alto custo com estoques, pouca diversidade de produtos e baixa adaptação às mudanças de mercado. Toyoda concluiu que o Japão precisava de um método mais enxuto e responsivo, adequado às suas limitações econômicas e estruturais. Com base nessas observações, ele e o engenheiro Taichi Ohno desenvolveram o Sistema Toyota de Produção, que mais tarde se tornaria conhecido como Toyotismo.
O Toyotismo tem como base a eliminação de desperdícios e a busca pela melhoria contínua. Os principais desperdícios identificados foram: superprodução, transporte desnecessário, espera entre etapas, movimentações inúteis, estoques excessivos, defeitos e processos sem valor agregado.
🌟 Principais características:
- Just in Time (JIT): Produção sob demanda, evitando estoques grandes e produzindo apenas o necessário no momento certo.
- Automatização inteligente (Jidoka): Máquinas com sensores param ao detectar falhas, permitindo controle mais eficiente e maior qualidade.
- Qualidade total: Todos os trabalhadores são responsáveis pela qualidade em cada etapa do processo.
- Flexibilidade produtiva: Capacidade de adaptar a produção conforme as exigências do mercado, permitindo personalização dos produtos.
O Toyotismo transformou a Toyota em referência mundial e influenciou diversos setores. Seu foco na eficiência, qualidade e envolvimento dos trabalhadores mudou a forma como o mundo pensa sobre produção industrial.
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